quarta-feira, 17 de abril de 2019


 Nossa Senhora da Penha, discípula fiel do Ressuscitado.
A presença de Maria, na ação pastoral de nossa Igreja Vitória e das outras dioceses capixabas, se manifesta de vários modos: seja na ação litúrgica, na devoção popular da reza do terço e nas romarias ao Convento da Penha. A Virgem da Penha é sempre um valioso estimulo no seguimento de Jesus Cristo, ela se apresenta como Virgem Mãe e Discípula fiel do Ressuscitado. Mesmo não tendo o pleno conhecimento de sua missão, a jovem de Nazaré com toda a liberdade pronunciou seu Fiat, ou seja faça-se em mim segundo a tua palavra (Lc 1,38).
Alegres com a Ressureição de Cristo, fortalecidos com a luz do Espirito Santo, somos enviados para anunciar a Boa Nova de Jesus em nossas comunidades e paroquias. A virgem da Penha, Senhora das Alegrias Pascais, está sempre olhando para os agentes de pastorais e o povo em geral de nosso estado capixaba, intercedendo por nós junto de Deus. Nosso arcebispo emérito, Dom Silvestre Scandian, em suas homilias da Festa da Penha, fala de Maria: “como modelo de comunicação na família, no trabalho, na sociedade e na Igreja”. [1]
A devoção a Nossa Senhora da Penha, senhora das alegrias pascais, é na história da Igreja Capixaba um marco histórico e um grande apelo para o seguimento de Jesus Cristo. Precisamos fortalecer nossa ação pastoral, valorizando a vivencia de nossas comunidades eclesiais e o engajamento dos cristãos leigos e leigas. A Virgem Maria foi e sempre será um modelo de fé e compromisso com Jesus Cristo.
Conscientes de nossa missão de evangelizadores, queremos cantar nossos louvores pelas maravilhas que Deus fez e continua fazendo em favor de seus humildes servos e servas. As alegrias de Maria são as mesmas de nossas Igrejas Particulares e com a Virgem da Penha vamos proclamar o evangelho a todos os povos e nações.
Maria Santíssima, modelo de santidade e mãe espiritual de todos os agentes de pastoral, está sempre presente na ação pastoral de nossa Arquidiocese. Como discípula e missionaria, ela acolhe e medita em seu coração imaculado a Palavra de Deus. Bem-aventurado o cristão que acolhe Maria em sua casa como fez José na condição de esposo (Mt 1,24) e o Discípulo Amado como filho no momento da cruz redentora de Cristo. (Jo 19,27).


[1] LUCHI, José Pedro e SCANDIAN, Maria Noélia de Oliveira (Organização) Serenidade em meio a altas ondas. Dom Silvestre Luiz Scandian, Arcebispo de Vitória. Vitória ES: Gráfica Santo Antônio, 2013. p. 57.